O minino que sonha

sábado, julho 09, 2005

O Bom Rapaz... Talvez...

Não tenho nada para escrever, apenas uma frustração: A de ser bom rapaz, a de aceitar as coisas da forma mais estupidamente positiva, a de embasbacar-me com o possviel e redimir-me ao impossviel, a frustração de tentar perceber este ser que habita num planeta onde a vida não é mais que uma situação banal...
As vezes tento perceber todas estas coisas... Mas nem as minhas próprias atitudes fui capaz de entender, nem as minhas proprias ideias quis assumir. E embora este blog não seja para este tipo de ideias, aqui as exponho, talvez seja este o meu grito do Ipiranga, talvez por ter a mania que sou poeta, talvez seja do whisky, talvez porque não me sinta suficiente capaz de o fazer olhos nos olhos, cara a cara, mano a mano... Talvez o alcool que habita nas minhas veias me dê a capacidade de uma forma indirecta questionar tudo o que não questionei antes de uma forma consciente. Talvez procure o dia em que a revolta que vai dentro de mim se dê e assim queime todos os que me rodeiam (e refrio-me a todos mesmo)... Porquie quem tive para queimar já o fiz, matei os seres que desmerecidamente pediram a minha piedade. Simplesmente matei quem não merecia ter morrido e assim o faço á anos e assim o vou fazer, vou continuar a sugar o bom que há dentro de todos e abandoná-los, como lixo ou como material reciclavél... Enquanto tiver o alcool suficiente para me manter consciente das ideias que trago dentro de mim durante tanto tempo (ideias essas que ressacam pela sua derradeira revelação) a vida dos que me rodeiam será facilmente desvastada... É aqui que o bom rapaz revelará o seu brilharete... Boa noite... E obrigado...!

2 Comments:

  • E, no entanto, no rescaldo da História, passado e passando os caminhos do julgamento, não deixo de pensar nas, provavelmente inconscientes, injustiças que a vida nos faz enfrentar... Pois, das situações que os outros nos fazem viver, até à inversão dos papeis, onde nós somos o agente polarizador, temos que nos resignar ao papel, sempre secundário, que a Vida e a Existência nos obriga a aceitar. Ele, o papel, sempre nos parecerá ingrato nos momentos difíceis... mas nada podemos fazer... o pior, é todos sabermos disto e raramente o conseguirmos aceitar, fazendo das nossas acções espinhos que atormentam os mais frágeis e incomodam os mais fortes...

    By Anonymous Anónimo, at segunda-feira, julho 11, 2005 1:20:00 da tarde  

  • Apaguei o anterior comment, porque estando sóbrio, penso que este se enquadra melhor na temática acima abordada, pelo caro leitor.
    Vamos ver uma coisa caro leitor, a inversão de papeis, nunca se deu num sentido: Eu sou o genio que sempre fui e ninguém me poderá tirar isso!
    E mais um aspecto meu caro leitor! Eu vivo a vida, não passo por ela, logo eu tenho problemas, eu enfrento-os (da pior forma, talvez) mas uma coisa posso dizer, já vivi demasiado as coisas grandes e as pequenas e tenho a perfeita noção da realidade onde me insiro. Logo sei o que é subir as escadas da glória, mas também sei o que é tropeçar nelas após a subida...
    Portanto, apenas concluo o meu texto ao meu caro leitor com um simples, obrigado pela pela preocupação, mas os papeis nunca se inverterão, porque sejamos francos: O que não mata engorda. Daí o amor que tenho a este caro leitor.
    Cumprimentos ao caro leitor!..

    By Blogger Narcísico, at terça-feira, julho 12, 2005 2:41:00 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home