O minino que sonha

quinta-feira, julho 07, 2005

Comportamento Humano: Ensaio sobre a situação do café

-Boa tarde, queria um café por favor
-Um cafézinho?...

Quantas vezes é que isto já nos aconteceu? Inumeras, pode-se mesmo dizer que neste momento está a acontecer.
O grande problema desta questão é que está-se a gerar algo que é completamente despercebido ao reles olho humano. Mais não seja que uma guerra. Sim, a guerra está lá fora nos cafés, bares e restaurantes deste país.
Decimos fazer um estudo sobre esta situação e assim contratamos 1 idividuo a que démos o nome ficticio de Arcénio.
Arcénio pediu um favor a um individuo (a que demos o nome de empregado de mesa) num estabelecimento comercial ao qual NÃO démos o nome ficticio de: Café (note-se que o tipo de estabelecimento é apelidado desta forma).
Assim gravámos a conversa de Arcénio e o tal idividuo:

Arcénio- Boa tarde, eu queria um café!
E. de mesa- Um cafézinho?...
Arcénio- Não, não! Mesmo um café!
E. de mesa- Ah ah! Então estamos a falar da mesma coisa! Quer um cafézinho!...
Arcénio- Não não quero, quero um CAFÉ!
E. de mesa- Então e um CAFÉZINHO é o QUÊ?
Arcénio- É UM CAFÉZINHO E NÃO UM CAFÉ, NÃO ACHA?(exaltado)
E. de mesa- NINGUÉM GRITOU CONSIGO, FAZ FAVOR NÃO GRITE COMIGO!!! ALÉM DISSO CAFÉ E CAFÉZINHO SÃO UMA E A MESMA COISA!
Arcénio- NÃO NÃO SÃO! UM É "ZINHO" E O OUTRO NÃO É!

Bem, mais não vos poderei dizer, apenas que Arcénio está a ser processado por agressão fisica e assim o empregado de mesa também a ser processado por destruir a palavra "café".
A questão aqui que se impõe é: como a possessão do homem se reflecte em tudo, inclusivé nas palvras. Incrivel não? Mas reparem noutras situações para que tento alertar os mortais: Um empregado pousa o café na mesa á nossa frente, incrivelmente há uma tendência intriseca ao ser humano para mexer aquela chavena e pires, uns milimetros para a frente ou para tras ou para um dos lados. Tudo porque o ser procura modificar em ultima mão o que lhe foi deixado por outros!... Não acham fascinante? A possessão!
E há tantas coisas mais que não vou falar, vou deixar que o reles mortal leia e se aperceba da guerra que tem entre mãos.

Adieu mortais!

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